quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Pedro, Luzia, Julia, vento!

Além das cores terem cores, elas têm sabores, além de Picassso, Gaudi, Podestá, o Caetano do Pedro. Prety Girl ao fundo, algumas tintas abertas, livre o vento circula entre mim, entre ele e as meninas além do vento a criatividade, as boas conversas, além de conclusões tomadas no divã, diálogos sem lógica, apenas boas e outrora bobas opiniões, algumas vezes o clima esquenta atravéz das palavras, nisso o laranja torna-se o cara, o bicho, por segundos, logo Caetano se desgosta dele, como uma criança que descobriu qualquer coisa muito diferente e logo o seu brilho o ofuscou, o desenho, aliás, a pintura está infantil em sua visão, Julia, "é bom!", Pedro, "é bom porque Picasso diz que é bom, mas eu não gosto". Enquanto isso o vento continua circulando, a música soa, as intrigas imperam, "o mundo precisa de preto", se isso for assim, eu também acho que precisa de muito mais verde e azul, pela Julia talvez só preto e branco, carvão, o assunto agora é a comida da noite de despedida, do mundo das águas, mas logo o preto volta a ser o assunto principal, Luzia chega se perguntando, porque assim me pareceu já que ninguém respondeu... "Por que tanto preto?", voltando e mudando para o assunto principal, Mainha: "eu não sei porque o Pedro só pinta com pincel grosso, tem que ter um fino para fazer os detalhes", se só usasse pincéis grossos, presumisse não ter muitos detalhes, porém seus quadros estão cheios de detalhes e sem muito pincéis finos, além disso sua excentricidade ao limpar a tela quando a tinta escorre, em seu próprio shorte, mesmo que não goste seu jeito primata de segurar o pincél e a forma de deslisar o mesmo sobre a tela, me remete a alguém pequeno de no máximo 3 anos, porém uma arte final sem idade, atemporal ou aliás de todas as idades, sobre todas as observações a figura vai se formando, com a liberdade a pintura vai sendo feita sem ordem e critério, de todos os lados e em todas as direções, vai enchendo nosso olhos e nos deixando muito curiosos, o silência agora s efaz, apenas as estrelas e os olhos da cadela ao lado podem emitir mensagens dificéis, o quadro vem se tornando mais fácil, para nossos olhos simples, que humildemente já viram outros artistas, mas não compondo suas partituras, não soubemos como foram feitas só vimos o resultado final e isso não nos causa uma relação íntima, como temos com as obras de Pedro que vimos nascer, num vento agora muito mais forte luto para que o papel em que escrevo, não voe isso me irrita, além dos meus cabelos soltos atrapalharem minha visão, ainda percebo que não sou a única irritada pelo vento, Pedro também está, isso é acolehdor! Para ainda eu me sentir melhor Luzia encomodou-se com o cisne da parede que ficou torto por causa do vento, logo encomodou-se com o vento, meu cabelo agora ainda mais me encomoda e o vento quase leva a tela entre um gole e outro. A noite não é fria apesar do vento, fala-se sobre animais, lua, a cadela, encontra-se chateada, porque Julia não deu atenção a ela, quando brincava com as crianças, muito sentida e com expressão triste, depois de muita insistência, ela vai até Julia e se debruça sobre a rede, tensa, Julia faz carinho nela, mesmo assim, continua ignorando, depois lembramos de Dário e Zéfiro, com seus olhares repreendedores.
O quadro ainda não quadro, porém, já um quadro único fica inacabado, o vento continua forte, depois desse quadro, outros virão, o vento na próxima noite pontualmenet estará presente, a lua, ganhrá como bonus a liberdade de dormir no sofá da sala.
Certamento outros conflitos de ideologias, idéias e crenças acontecerá (provavelmente nos próximos minutos com a escolha da massa), o certo é que depois daqui os quadros não serão os mesmos, as tintas e os pincéis também não, nós todos não seresmo nem próximos do que formos há um minunto, a Lua com certeza ficará mais feliz e perdoará a Julia, a intensidade das estrelas podem variar, a cerveja talvez continue a mesma...