A chuva uma velha conhecida minha, de mãos pequenas, suave, importante para os momentos mágicos.
Naquela noite enquanto você fascinava-se com o cheiro dos meus cabelos lavados com shampoos diferentes, como o de costume, eu dançava em minha forma negra de expressar-me, muito mais me fascinava por Baleiro, suave como a chuva.
Descalça com os pés na lama, como já nem lembrava, gostei do seu jeito meio estranho, então havia traçado um laço, aquele jeito também me apavorava, confesso, da forma que olhava com olhos fixos em algum lugar distante que pudesse estar em meu horizonte.
Hoje em meu quarto escuro o telefone toca, por vezes seu nome, já cansada não me desperto ao ouvi-lo, mas de manhã, me pergunto o que poderia estás fazendo naquele momento, perdido em poemas, músicas, cigarros, insônia, fico curiosa para saber o que desejava, um poema novo eu já sei, um daqueles que me tocam o dia inteiro e me pergunto o que andas fazendo do teu talento? Adoro suas janelas, seu violão, mas meu caro vou lhe dar um conselho, de tanto ouvi-lo cheguei a essa conclusão:
"Pequena (o) Vênus ouça o que eu digo
Apenas ouça o teu coração
Não tenhas medo da solidão
Pois ela não te acontecerá!"
(Viajante sem rumo)
domingo, 23 de agosto de 2009
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